O cancro é um problema de saúde em Cabo Verde, sendo a segunda causa de morte e lidera as Evacuações Externas para tratamento. Cabo verde, no seu compromisso em acompanhar as mudanças demográficas em curso, deu um importante passo ao incluir as doenças não transmissíveis na Política Nacional de Saúde e implementou um Programa Nacional, em 2013, com o objetivo de operacionalizar a prioridade referente a prevenção e controlo do cancro. A inexistência do Registo de Cancro de Base Populacional, limita o conhecimento da real situação, o que dificulta a definição de metas e indicadores. Segundo estimativas do GLOBOCAN, seria esperada no ano de 2018, a ocorrência de 641 casos novos de cancro no país, sendo que o cancro da próstata é o mais incidente, bem como a primeira causa de morte por cancro. Na mulher o cancro da mama seguido do cancro do colo uterino são os mais prevalentes. Para além da ausência de um do Registo oncológico de base populacional, a falta de infraestruturas, de recursos humanos capacitados, a escassa literacia populacional sobre a doença oncológica, são dos vários pontos fracos do sistema. A estrutura existente, hoje, não possibilita uma resposta adequada ao problema do cancro no país. Há necessidade de planear e organizar uma oferta de cuidado integral e multidisciplinar aos pacientes com cancro, que obrigatoriamente deve passar por todo o espectro da prevenção e controlo, incluindo medidas de proteção, promoção da saúde e prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. O plano Estratégico Nacional, tem como objetivo reduzir a incidência e a mortalidade por cancro em Cabo Verde, bem como melhorar a qualidade de vida dos pacientes com cancro e de suas famílias.

O presente documento refere-se ao Plano Estratégico de Prevenção e Controlo do Cancro (PNPCC) em Angola. O documento apresenta a situação do cancro em Angola, a justificativa da para a elaboração do documento, a visão, missão e os objectivos estratégicos nas (5) grandes áreas de atenção em oncologia, nomeadamente:
• Prevenção - educação da população sobre os factores de riscos associados ao desenvolvimento do cancro e reduzir a sua exposição, protecção específica com vacinação da população alvo contra o Vírus das Hepatites B, C e do Vírus Papiloma Humano (HPV).
• Detecção precoce do cancro - rastreio do cancro de mama e do colo uterino da pelo nos albinos;
• Diagnóstico precoce e tratamento - educação da saúde da população sobre os sinais e sintomas das doenças neoplásicas mais incidentes e o aumento da disponibilidade e acesso ao diagnóstico e tratamento oncológico multidisplinar dos pacientes portadores de neoplasias malígnas;
• Cuidados paliativos - disponibilidade e acesso aos analgésicos bem como assistência psicológica e espiritual dos paciente em estadios avançados da doença e sua famílias;
• Ensino, Pesquisa e Vigilância Epidemiológica - formação técnica e pós-graduada em Oncologia; pesquisa epidemiológica e clínica em Oncologia e implantação de Registo de Cancro de Base Populacional (Base de Dados Nacional do Registo do Cancro) para determinar a magnitude do cancro no país.
A presente documento foi elaborada por um grupo de especialistas em Oncologia, Gestão em Saúde e em Saúde Pública com o objectivo de ser o instrumento que va orientar todas asa« actvidades preventivas e assitenciais para o controlo do cancro em Angola para a redução do impacto negativo que a doença provoca na população.

INTRODUCTION A knowledgeable, skilled and well-trained workforce is critical to fighting against cancer with success. Improving competencies (knowledge and skills) in Lusophone African Countries (PALOPs) allows our organization to remain adaptable and competitive, ultimately contributed to increased better outcomes. This can easily be achieved with little to no expense, other than extra time and organization. Considering the benefits far outweigh the costs, improving health professionals’ competencies is an opportunity for every PALOP country.
METHODS The PALOP School of Oncology is the steering committee of education and training in oncology of PALOPs and brings together the formal professional education, the informal practice training and helps several medical residencies with oncology courses, all of this included on a comprehensive program in order to provide growth and development of cancer education at the Portuguese-speaking African Countries. Recently in June, our school met where it approved the interventions for 2019 and 2020. These activities will be presented.
RESULTS This School of Oncology, allied with AORTIC's steering committee for education and training and other friendly oncology education institutions, strives to deliver the education of staff involved in cancer cares delivered to multi-professional and interdisciplinary approaches. Education offered by the school, internally in each PALOP country and externally (transversal), have of the highest standards, evidence-based, and includes each national educational standard. The school is multi-disciplinary; providing education and training opportunities for fundamental disciplines of cancer health professionals. Our program provides academically accredited education through partnerships between higher education and oncology institutions. Thus is committed to innovation in cancer education and to emphasize particular oncology and legal issues of each country participant. With the support of friendly institutions, we supported the training of staff to become leading cancer educators in Angola, Mozambique and Cape Verde.
CONCLUSIONOur training programs stem from studies conducted in each country where unmet needs have been identified. We also take into account the legal profile of each country.